quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

O óbvio está sempre ali... na esquina!

Amigos,

O que me espanta atualmente não é o susto, não é a surpresa, não são os fenômenos inesperados. São justamente os fatos previsíveis que ocorrem.

O último grande cataclismo foi a derrubada das Torres Gêmeas em New York pelos aviões do Ozama. Ninguém esperava aquilo, foi um dos acontecimentos mais marcantes da história humana.

O que me choca é justamente o contrário, como o óbvio que está sempre ali na esquina. Como o ser humano é simplista, como é fácil prever os erros do caminho. Mesmo a invasão do Iraque que no início foi um absurdo inacreditável e que depois ficou claro que isso foi o maior erro da política humana e ficou nítido que jamais os Estados Unidos teriam uma vitória numa guerra sem fim. Hoje, inclusive ficou mais claro que eles estão pouco se lixando para a vitória, eles querem apenas ficar lá dentro controlando a produção do petróleo mesmo que morram milhares de jovens soldados norte americanos.

Mas eu estava falando sobre o óbvio, semana passada estivemos diante de duas obviedades: a primeira é o eterno pêndulo do destino trágico da América Latina, pelo o que está acontecendo na Bolívia com a divisão crescente do país, com a eminente desgraça do governo daquele “ajudante de ordens” do Hugo Chávez, o Evo Morales. O cocaleiro segue os mesmos mapas, os mesmos desenhos de todas as tentativas de ditadura daquele país e tudo vai se repetir com a precisão de um relógio suíço, conflito político e provavelmente a médio prazo a queda o Evo Morales. Mas algo de novo pode acontecer, pois ali perto tem o psicopata rico na Venezuela que pode inventar alguma coisa.

O segundo caso previsível é o resultado da Conferência das Nações Unidas que foi realizado na Indonésia, com os Estados Unidos reagindo ao acordo para conter aquecimento global e na última hora acabou topando, concordando com os países do resto do mundo na base do “tudo bem, tá legal, vamo lá”, ou seja, eles sabem que na prática nada será feito, como nada se fez na conferência do Rio de Janeiro.

Os americanos, esses pragmáticos agentes do capitalismo mundial, esses implacáveis mercadores sabem que a única coisa que os movem e os humanos em geral é o interesse. A única idéia boa que houve até hoje foi a compra de proteções da ecologia, como o carbono.
O mundo só pensa no presente e dane-se o futuro, só o lucro imediato é que interessa e move a humanidade. O resto é papo de Nações Unidas (a ONU), esse organismo cada vez mais simbólico e abstrato.

Um comentário:

Anônimo disse...

Esse blog já está dando o que falar dos lados de cá.

Continue sempre assim, quem sabe um dia as coisas mudem!!!

Feliz Natal e um 2008 repleto de coisas positivas.


Abraçosn