domingo, 23 de novembro de 2008

O espantos do governo Lula

Amigos,

Existem duas coisas no governo Lula que me espantam: a teimosia e a previsibilidade. Tudo o que Lula está fazendo erradamente foi previsto há tempos atrás por qualquer comentarias político ou econômico e, especialmente por esse ser que vos escreve.

Todo sujeito com um mínimo de sensatez está dizendo há anos que é preciso “enxugar” o Estado, sem desmobilizá-lo (claro!), mas é preciso diminuir os gastos de custeio e de pessoal para aumentar a capacidade de investimento do Estado, para fornecer crédito para o crescimento econômico, é preciso fazer reformas, privatizar “bodes” desnecessários etc... etc... etc...

Jacaré fez? Nem Lula!

Já diziam antes mesmo do seu segundo mandato que uma vez reeleito “Lula II” seria um “sarapatel” de concessões e alianças. Será um PMDB com bravatas populistas, pondo em risco a estabilidade monetária e responsabilidade fiscal, aumentando o aparelhamento do Estado e os gastos públicos para manter o prestígio e eleger seu sucessor.

E não é que isso é verdade? Somente neste ano o governo contratou mais de 80.000 “peleguinhos” que vão se infiltrar para sempre... vigiando, controlando, fofocando e muitas vezes predando e tascando o funcionamento da república.

O governo estorou em 8,5 bilhões as despesas deste ano com a folha de pessoal e encargos sociais nos 3 poderes. Este estouro é igual a metade de toda a grana para o PAC e 80% do Bolsa Família.

Agora que parou de chover na horta do Lula, que não tinha pegado crise alguma, vamos ver como ficará o orçamento e as reservas. Ainda bem que temos homens sensatos como Henrique Meirelles no comando do Banco Central, mas a política da teimosia e do “peleguismo” manda mais. A teimosia não aumenta somente gastos, como se recusa também o óbvio.

Lula não faz o óbvio por arrogância, pois se acha o “Padrinho Cícero”. Não faz por ignorância pois não mede o tamanho do p... e também para manter uma boa imagem tanto com seus aliados da direita clientelista quanto da velha esquerdinha estatizante.

Como o óbvio ululante não é ouvido neste governo, é impressionante! Quando ouvir, talvez, já era!