quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Quem vencer as eleições, ganhará de presente os gastos que o Lula deixou...

Meus amigos,

Faltam somente 3 dias para descobrirmos quem será o vencedor das eleições para Presidente da República e a grande maioria dos meus leitores já sabem qual é a minha opinião...

O vencedor dessas eleições vai sofrer para cobrir os gastos que o governo Lula fez! Aliás, confirmaram-se todas as previsões que os analistas políticos fizeram, inclusive este que vos escreve há 4 anos atrás.

Quando o Lula foi eleito, todos avisaram que "voltou o populismo gastador", "vem aí uma recusa de reformar qualquer coisa arcaica do Estado", "vem aí a contratação de milhares de funcionários desnecessários"... Não deu outra, meus caros, o próximo presidente talvez "dê com a cara" com R$ 126 bilhões de gastos esperando no Congresso Nacional para serem resolvidos.

Esses gastos absurdos ainda não estão difinidos, pois são demandas (ou pleitos, como eles mesmos dizem...) vindos  dos funcionários públicos que aproveitam a agonia de um governo "fim de linha" para emplacar suas vantagens, os números são abstratos no fim de um governo. Quem vai negar? É fim de festa...

Essas demandas são de R$ 88 bilhões só para reajustar a aposentadoria, que é um buraco negro, R$ 20 bilhões para piso salarial mais altos para polícias civis e militares, aumento de R$ 7 bilhões para servidores do judiciário, PEC que vai acabar com a contribuição de servidores públicos aposentados e mais, mais, mais coisas que totalizam aqueles R$ 126 bilhões que falei acima, claro, caso sejam aprovados no Congresso.

O que fará o eleito?

Bem, na cabeça do Lula, "azar o dele". Lula será lembrado por tudo o que ele não fez, pois se apropriou do legado do governo Fernando Henrique, que seus erros e desmandos serão problemas do seu sucessor.

O tempo passa, o tempo voa e o Lula está sempre... numa boa!

Eita "cabra" esperto...

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Hoje eu vou falar de privatizações II...

Meus amigos,

No meu último post eu falei um pouco de privatizações mas não coloquei alguns números que julgo como importantes, e claro fico perplexo com a falta de informações que a Sra. Dilma Roussef tem ao falar sobre privatizações.. essas mesmas privatizações que ajudaram o país.

As privatizações que foram feitas no Brasil não são o que chamam de "venda do patrimônio do povo" é exatamente o contrário, é a defesa do patrimônio do país que é medido através de sua eficiência, renda para o tesouro e o impedimento de "empreguismo" e corrupção. É impressionante é que muita gente acha que venderam o país e eu não vou argumentar a favor de privatizações com palavras, argumentarei com números, com estatísticas que podem ser facilmente encontradas nos arquivos do governo federal.

Vejamos, por exemplo, o caso da privatização da telefonia. O amigo que lê agora este post tem telefone celular? Se você for contra a privatização, jogue seu celular pela janela e compre novamente um velho aparelho preto que não dava linha, vocês lembram? Foi há pouco tempo que isso aconteceu! O Brasil abriu espaço para a telefonia móvel e fixa que só para começar teve um lucro de U$$ 21 bilhões que foram para o patrimônio do povo, o tesouro do país. Vendemos apendas o DIREITO de se fazer telefonia fixa e móvel no país e isso foi um lucro imenso. Vamos ver mais alguns números:

- Em 1990 no país tínhamos 10 milhões de linhas fixas, hoje temos 60 milhões;

- Em 1990 tínhamos uns "celularezinhos"... 660 mil aparelhos, hoje temos mais de 190 milhões de celulares, um aumento de 2500%.

A Embraer em 1997 quando ela foi privatizada vendia 4 aviões POR ANO, em 2010 venderam 227 jatos. Em 1997 tinham 6000 funcionários, hoje tem 17000. Vocês sabem quanto a Embraer faturava em 1997? R$ 764 milhões, hoje fatura R$ 5 bilhões um aumento de 550%.

Agora a mais cobiçada pelos "cabides de empregos públicos": a Vale do Rio Doce, hoje chamada Vale. Em 1997 o valor da Vale era de R$ 8 bilhões, hoje com atividade em 35 países ela vale R$ 272 bilhões. O lucro da Vale era de R$ 750 milhões, hoje o lucro chega a R$ 10 bilhões. A Vale empregava 11000 pessoas em 1997, muitos "cabidinhos de emprego", é claro e hoje emprega 40000. Um número final: produziam em 1997, 110 milhões de toneladas de ferro, hoje produz 300 milhões.

É isso, um povo de pessoas mal informadas ainda acham que o Estado é nosso patrimônio popular! Não é, é o patrimômio de grupos que o dominam, usam e corrompem. Por isso o orçamento do governo só tem cerca de 1% do PIB para investimentos em obras públicas ou financiamento de empresas, porque gastam 90% do dinheiro arrecadado para pagar funcionários, aparelhos do Estado que estão falidos, empresas públicas fracassadas, financiamentos de uma máquina gigantesca que só consegue se manter porque vive do dinheiro que a sociedade emprestamos a juros de 10% (rs) ao ano.

Quem rouba o patrimônio do povo é um Estado gigantesco e falido!

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Hoje eu vou falar de privatizações...

Amigos,

Sabe o que me incomoda na campanha da Dilma?

Ela deveria falar o que pensa e não o que garante (hunf!) votos à ela, como por exemplo: "Não se pode ser religioso, senão os cristãos não votam..." ou algo que me deixa mais indignado, por pura falta de conhecimento (ou falta do que falar): falar em privatizações, porque essa palavra é amaldiçoada, manchada pela repetição dos "chavões" da duplinha Lula e Dilma.

Mas eu meus amigos, eu existo como vocês também existem e eu digo o que tenho direito: DEFENDER as privatizações, pois eu sou brasileiro, não sou candidato (AINDA!) e nunca tive "papas na língua"!

Privatizar uma empresa estatal não quer dizer que vamos entregar o patrimônio público do povo nas mãos dos gringos, ou dos empresários. Privatizam-se no mundo todo empresas que não rendem nada ou que ficam paralizadas por pura incompetência, empresas estatais ou públicas que viraram apenas "cabide de empregos" ou grutas negras de corrupção e um exemplo bem claro disso são os CORREIOS do Brasil, onde todos os crimes foram cometidos e continuaram a ser.

Privatizar é modernizar coisas antigas e que podem render muito mais lucro para o povo, um exemplo bem claro é a nossa Vale do Rio Doce é fundamental, era um "cabidão" de empregos para incompetentes e hoje é uma das empresas mais fortes do mundo, aqui e na China. A Vale aumentou sua capacidade em dezenas de vezes e muito mais rendimentos ela produz para o Brasil do que antes de ser privatizada, corroída pela corrupção e pela burrice.

Privativar é modernizar empresas para que não sirvam de trampolim para roubar o patrimônio do povo, saibam amigos que privatizar é proteger o bem público e não tirar dele. Claro que não se devem privatizar empresas especiais, estratégicas e de segurança nacional como a Petrobras ou o Banco do Brasil, e é claro que o Serra não vai  privatizar nenhuma delas, mas me digam porque o Instituto de Resseguros do Brasil tem que ser público? As estatais são cumbucas onde mil ladrões se alimentam...

A telefonia por exemplo, se o governo não tivesse "repartido o ar", sim meus amigos, o ar do país por U$$ 21 bilhões e feito as empresas de telefonia móvel, ninguém teria celular hoje em dia aqui no Brasil. Vocês lembram que o telefone era um luxo, onde poucos tinham acesso? Lembram dos orelhões? Lembram que compravam telefones para depois revender?

As palavras, meus caros, estão sendo usadas de forma mentirosa por parte da Dilma, privatizar empresas inúteis é justamente o contrário do que falam, é proteger o patrimônio do povo brasileiro.

Pensem nisso...

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

O resgate dos mineiros no Chile

Amigos,

Hoje eu não vou falar do Serra ou da Dilma, falar todo o dia de política envenena a alma. É como trabalhar no Instituto Butantã junto com as cobras, um dia elas te mordem...

Hoje eu vou falar do espetáculo do salvamento dos mineiros do Chile. Foi um momento histórico muito além da simples providência técnica, foi um forte momento simbólico. O resgate parecia uma sucessão de partos, a terra dando à luz homens condenados, a beleza disso é que vimos um trabalho de uma espécie de "míssil anti-morte" ou um "foguete pela vida", vimos uma ressureição, vimos a coragem e competência de um país que há nove meses atrás foi devastado por um terremoto brutal que destruiu várias cidades. Mas a tragédia da natureza fortaleceu a solidariedade de um povo que já foi vítima de uma ditadura cruel e que hoje o Chile é um exemplo democrático contra esse populismo que teima em reaparecer na América Latina.

Esse resgate no Chile é uma lição política de um único país com uma liderança moderna na América Latina, assistimos esse show de vida numa época em que a morte é celebrada como uma vitória religiosa ou banalizada em chacinas e genocídios. Foi uma aula de vida contra um tempo em que o homem é quase um "estorvo", um homem bombardeado pelo terrorismo, pelas drogas, pela destruição da natureza.. e esse salvamento dos mineiros foi também uma lição de amor quando o Prêmio Nobel da Paz está preso na China com sua mulher incomunicável e em um mundo em que outra mulher no Irã poderá ser enforcada a qualquer momento.

A finalidade da política deveria ser a busca da felicidade de um povo, mas não é!

O Chile, no entanto nos mostra o caminho para isso!

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Depois do fenômeno Marina Silva

Meus amigos,

Depois de uma campanha onde houveram 2 clones de marqueteiros, e aí eis que surge um novo ser vivo na paisagem política, Marina Silva recuperou a dignidade dos candidatos, ela desconstruiu o "joguinho" de frases feitas daqueles que só diziam o que não pensavam e só pensavam no que poderiam agradar os ignorantes, aqueles que não tem sentido crítico sobre o país.

Não é democrático treinar candidatos para não serem eles mesmos, foi muito importante também além da Marina vermos que IBOPES e DATAFOLHAS não esgotam a realidade de que a surpresa histórica sempre acontecerá.

Um comentarista da FOLHA disse certamente que nesta campanha a Dilma parecia uma personagem de ficção e o Serra era a ficção de uma personagem. A sinceridade e a personalidade da Marina nos humanizou de novo, e foi por isso que ela, mesmo perdendo nos deu a vitória de uma virada democrática. Agora temos novamente um novo panorama político diversificado e não uma "onda vermelha ou azul" tomando tudo, temos a multiplicidade livre, temos a clareza de que o povo viu por entre os "buracos" das duas campanhas.

Só quem não viu a beleza destes ventos fortes foi o Supremo Tribunal Federal que continua na dúvida sobre os FICHAS SUJAS, o que por omissão vai causar um grande caos no cálculo dos quoeficientes eleitorais, porque, vários FICHAS SUJAS tiveram uma grande votação. Será que o Supremo terá coragem de vetar nomes manjados, todos recorrendo das condenações e fugas com renúncias?

Claro que Tiriricas são vergonhosos, mas pior é se esta lei escrita e apoiada por 2 milhões de brasileiros voltar atrás. É como se os ministros do Supremo só olhassem para o passado da constituição e nunca para o presente mutante do futuro, sem contar é claro com o desejo da sociedade.

De qualquer forma acordamos ontem para um Brasil livre de medos e suspenses de guerras partidárias, vimos que venceu a complexidade contemporânea de nossa terra.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Como foi o debate na Globo?

Meus amigos,

O que podemos dizer sobre o debate que aconteceu ontem na TV GLOBO?

Na minha humilde opinião o Serra foi bem, foi didático, claro, sem sorrisos falsos, indo direto a pontos concretos e coisas que ele quer fazer e fez. Por outro lado eu acho que a Dilma foi "generalizante" demais, fazendo afirmações do que fará e desde o início lembrando que o governo Lula "fez isso" diz que "fez aquilo"... e que ela é a candidata do "homem". A Marina Silva passou uma imagem muito simpática que a Dilma talvez não tenha, uma sinceridade rara na política brasileira. Acho que o Plínio foi o coringa dos anos 50 do partidão comunista, repetindo slogans e fazendo críticas aos outros candidatos de uma forma educada, sem informações acusatórias... ele foi um simpático Leninista em pleno século XXI.

Como em todo o lugar existe sempre um mas, um porém, um contudo, todavia...

Mas eu senti muita falta de uma verdadeira emoção que no dia a dia da campanha os candidatos sentem, eu não ouvi ataques de posições ideológicas. Os candidatos favoritos não se falaram, não houve embates, não houve cobranças de tudo o que cobram nas campanhas, eles se seguraram o tempo todo, não se mencionou o nome da Erenice, não se questionou nada sobre os escândalos recentes do governo. Também não vi a Dilma, tranquila no seu Ibope questionar erros do Serra nenhuma vez.

A minha grande frustração foi não ver nenhuma briguinha, uma briguinha "à toa" que fosse, como todo brasileiro gosta, principalmente sendo eu o sabedor do grande ódio que nutre os petistas contra os tucanos e vice e versa, nada disso aconteceu...

Os dois candidatos se seguraram, usaram tanto a Marina quanto o Plínio para se questionarem mutuamente na base do "Plínio você não acha que a Dilma..." ou então "Marina você não acha que o Serra..." tudo indireto, tudo pouco dramático, pois os candidatos berram como torcedores do Palmeiras no dia a dia e ficam fleugmáticos, falsamente serenos no debate, é como se falassem "pisando em ovos", pois em uma campanha midiática qualquer erro pode tirar votos. Foi um suave desfile de posições políticas palatáveis com aquele velho Leninista falando sem parar e pontuando tudo com uma alegria de ter virado uma celebridade política nos seus oitenta e poucos anos.

É isso, meus amigos só nos resta saber o que o futuro nos reserva e o futuro começa neste domingo (03/10). Viva a democracia!